sexta-feira, fevereiro 17, 2006









Fotos e legendas do álbum de Marques de Freitas
A NOVELA DE UMA GUERRA
Episódio II

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AS GRANDES FORTALEZAS

Seguindo orientação de descentralização da guerra, a «nossa» tropa defendia inexpugnáveis fortalezas que cobriam um vastíssimo território, respondendo, assim, às múltiplas solicitações das frentes de combate
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O Comando Central
.Românticos jardins guardavam memorial de honra e heroicidade enquadrados em vetustas instalações que acolhiam o comando central no Lumeje...
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...e as ilustres visitas de moralização militar.
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Ninguém se atrevia, com tal porta de armas e dispositivo de defesa apoiado em Thiroíco, o cão de guerra ...
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... em garbosos, valorosos...
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...e experientes combatentes...

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...apoiados por tão sólida frota de carros de combate.

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Que até sem rodas assustavam !

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Tudo sob a direcção do comandante e de todos amigo, capitão Tangarrinhas, com a benção do capelão e a protecção dos filhos da mãe África

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1 comentário:

Anónimo disse...

Quem andou por lá nem repara, mas a geração que se nos seguiu sofreu um outro tipo de mentalização e admira-se ao ver soldados negros, filhos da Mãe Angola a conviver com os militares que daqui foram. Cerca de 30% dos militares eram de incorporação angolana, afinal a terra era deles e acho muito bem que colaborassem para que em conjunto tentássemos evitar aquilo que alastrava por toda a África e se veio a dar em Angola, as lutas pelo poder mandatadas pelas grandes potencias. Pois é, ali partilhavamos os mosquitos, com a mesma farda, a mesma panela, dormindo na mesma caserna, usando a mesma arma. Há fotografias que devem mesmo ser mostradas.

Armando Monteiro