segunda-feira, fevereiro 06, 2006

Abílio Henriques descobre

madrinha de Fernanda Brásio


Lembram-se? Frenanda Brásio, uma natural do Lumege, procura a madrinha que não vê desde criança.

Encontrei o apelo no blog "Família RTP" quando pesquisava na Internet matérias acerca do Lumege, divulguei aqui no blog e contactei a desesperada afilhada.

O Abílilo Henriques leu e... já encaminhou para Fernanda Brásio a morada e número de telefone de sua madrinha, que reside em Torres Vedras!


Fernanda chega a Portugal na Sexta

Fernanda Brásio, que reside na Bélgica mas chega a Portugal na próxima sexta-feira para assistir ao casamento de uma prima, tem nessa altura uma excelente oportunidade para encetar o contacto com a sua madrinha!

Para se compreender melhor a dificuldade de contacto entre afilhada e madrinha, é preciso ter em conta que a Fernanda nasceu em 1968 e saíu de Angola em 1975, tendo partido para a Bélgica em 1986.




Manuel Francisco Brásio, pai da Fernanda (foto publicada com autorização da filha)

Brásio era de Aljustrel

Manuel Francisco Brásio era natural de Aljustrel mas sempre viveu nas Minas do Lousal, Baixo-Alentejo. Era filho de Luisa Rosa Bimbarra e Fernanda Brásio adianta-nos que tem a família paterna um pouco dispersa. Se algum parente da Fernanda ler este blog e não a conhecer, pode contactá-la através de nós.

Manuel Brásio faleceu em Novembro de 2002, com 59 anos. "Sempre me deu coragem para não baixar os braços na procura da minha madrinha", confessa-nos a sua filha, uma de três raparigas que teve.

Foi nesta igreja que Fernanda Brásio e sua madrinha criaram, há mais de 30 anos, um vínculo que estão agora prestes a restabelecer. Foto de http://lusoluena.home.sapo.pt

Coincidências


Ainda cheguei a admitir a possibilidade de eu próprio ter almoçado, no Lumege, em casa da família Brásio, durante os poucos meses que ali permaneci, pois um dia fui convidado por uma família que tinha duas meninas (creio que são as que aparecem sentadas na foto nº 3 da "Novela de uma Guerra", aqui mais abaixo neste blog). O convite surgiu por haver uma vaga afinidade geográfica entre a minha naturalidade e a do anfitrião, que era funcionário da Segurança do CFB.


O pai de Fernanda Brásio tinha igual profissão e, por coincidência, a sua descendência era de meninas.

Mas não foi em casa de Fernanda Brásio que almocei. Quando, num e-mail, lhe falei nisso e a convidei a ir evr se não seria ela uma das meninas da foto nº 3, Fernanda desfez as dúvidas afirmando que " a minha mãe é uma senhora africana, eu sou mulata". Mas essa falta de "pontaria" não atrasou a concretização do essencial deste caso: proporcionar que, um dia destes, Madrinha e Afilhada se reencontrem! Graças ao Abílio Henriques!

Quando isso acontecer, dê-nos notícias, Fernanda!

Zé Oliveira

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