Recordar o Bar Cameia
Texto e fotos do álbum de Abílio Henriques
Nativo da Cameia, povoado tradicional (cinco mil residentes) a 22 Km do Lumege, junto de um lago do mesmo nome, de onde provinha o nome do Bar Cameia
Recuando no tempo, a nossa memória vai buscar aqueles bons momentos passados no Bar Cameia, local do "descanso do guerreiro" após os dias da mata.
O senhor Videira, proprietário do bar, era um homem extraordinário que nos tratou sempre com elevação, do mesmo modo que sua esposa e seus filhos.
Recordo aquelas grandes partidas de póker que normalmente acabavam quando nos nossos estômagos já não cabia mais Cuca ou Nocal, sim, é verdade.
Apenas um dos veteranos não alimentava tais excessos (claro, o Hipólito).
Algumas vezes depois de uns dias no mato, que belo bife e que belo bacalhau se comia no senhor Videira!
Há mais recordações, mas fica para outra oportunidade.
Senhor Videira-filho, vá dando notícias e, no dia 2 de Setembro, apareça no nosso almoço! Será uma honra para mim e para todos os meus camaradas!
Um abraço
Abílio Henriques
As cadeiras, que foram deslocadas desde o alpendre da messe de sargentos apenas durante o tempo da fotografia, eram feitas artesanalmente (na carpintaria do quartel, com "supervisão técnica" do cabo Gameiro, que é carpinteiro e às vezes o coordenador do blog encontra ali para os lados da Caranguejeira - Leiria). Para as construír, usavam-se as aduelas dos pipos que iam daqui de Portugal (tara perdida) com vinho para consumo dos militares. A do coordenador do blog, foi ele quem a fez.
Se algum leitor tiver fotos do Bar Cameia, por favor forneça-nos.