Da discussão nasce a luz?
Este blog não visa a polémica;
mas não a rejeita
Chegou-nos um comentário de Carvalho de Almeida. Mas, em vez de o deixarmos na zona de comentários, decidimos editá-lo aqui, no corpo principal do blog.
Embora o coordenador de "Lumege" não perfilhe pessoalmente o conteúdo ideológico do comentário, assume a atitude de o publicar (ipsis verbis) com maior visibilidade. E, no final, dará a sua opinião.
Opinião de Carvalho de Almeida
«Numa busca a sites que me recordem Angola onde fiz parte do serviço militar vim dar com este e pela primeira vez estou a tomar conhecimento do que aqui se diz e conta. Estive 16 meses na antiga Cidade Vila Luso actual Luena e por diversas vezes fiz incursões pela zona do Lumege isto nos anos de 1968/69. A sua chamada de atenção vez ir ler o post de 13 de Abril, bem como os comentários que o mesmo suscitou. Com o meu maior respeito,estou de acordo com Armando Monteiro na totalidade. Sentia-se naquelas populações que nos viam como amigos e protectores. O que se passou depois do 25 A já nos ultrapassa mas pressentia-se que isso poderia vir a acontecer. Também era sabido que as milicias actuavam numa maneira que lhe chamava-mos o pau de dois bicos,sobretudo quando actuavam sózinhas o que não aconteceu a principio da sua constituição. A troca de informações entre eles e os elementos da Unita e Mpla era recíproca, mas o nosso exército também tal usou sobretudo no Norte de Angola, havendo até uma arvore que se designava por marco do correio onde eram estabelecidas troca de informações entre as partes. No fim de tudo o que ficou? Um povo mártir e entregue a si próprio e à vontade de poderes estrangeiros. Nunca senti tal enquanto lá estive. Nós não eramos estrangeiros. Sentia-se em todos. E agora?»
A opinião de José Oliveira
Embora possa não parecer, este blog é uma iniciativa colectiva. Portanto, (ou apesar disso...) a minha opinião aqui expressa só me vincula a mim. E cuja é:
Mesmo que fizessemos o exercício de tomar a parte pelo todo, isto é, mesmo que imaginássemos a história do colonialismo em Angola à imagem e semelhança da hisatória do Lumege, haveríamos de concluír que o registo não ficaria muito linear; teria altos e baixos, no que se refere ao respeito dos portugueses para com o povo autoctone que o Carvalho de Almeida sublinha.
Lembro-me perfeitamente de, durante os mornos serões do Lumege, divagar com os companheiros de armas acerca da ilegitimidade de podermos afirmar aquele território como sendo chão de soberania lusitana.
Na história das nações, verifica-se (basta olhar os mapas) que basta um rio ou uma montanha (ou uma grande diferença de culturas) para determinar a localização de uma fronteira.
Pergunto: Não chega a imensidão do aceano, para fazer fronteira? Somada à diferença enorme de culturas? Não basta olhar para as diferenças de cor de pele dos autoctones de um e de outro lado, para verificarmos que não somos gente da mesma pátria?
O termo da guerra não lhes devolveu automaticamente a tranquilidade? Pois não. Mas isso é outra conversa. Que pode ficar para outra altura.
José Oliveira
quarta-feira, maio 03, 2006
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21 comentários:
Há tres factores aqui a salientar: o primeiro que é desconhecido pela grande maioria dos jovens de hoje, havia participação de angolanos no exercito destacado em Angola, cerca de 30% em 1972, eram recrutados como nós e faziam serviço nas mesmas condições.
A segunda questão é que a população não era necessáriamente hostil, o que as populações querem é paz. Incluo aqui os milicias que tinham de sobreviver neste meio, como diz e muito bem a situação era diversa nos diversos locais e situações em Angola.
Agora a questão principal, o que fazer em 1960? tinha Angola quadros para formar um governo? tinha certamente uma elite capaz de governar Luanda, mas com a retirada dos quadros coloniais ficaria entregue ao saque das grandes potencias. Era preciso preparar Angola e com quadros angolanos, em 1972 decorria um plano secreto para a independência de Angola, no qual eu participei, quem o sabotou? claro que estas coisas não se podiam nem anunciar nem reconhecer publicamente, pois caso contrário provocaria graves convulções sociais. É um tema sobre o qual estou a escrever.
Armando monteiro
O PERCURSO De DR HUGO JOS� AZANCOT DE MENEZES
Hugo de Menezes nasceu na cidade de S�o Tom� a 02 de fevereiro de 1928, filho do Dr Ayres Sacramento de Menezes.
Aos tr�s anos de idade chegou a Angola onde fez o ensino prim�rio.
Nos anos 40, fez o estudo secund�rio e superior em Lisboa, onde concluiu o curso de medicina pela faculdade de Lisboa.
Neste pais, participou na funda�o e direc�o de associa�es estudantis, como a casa dos estudantes do imp�rio juntamente com M�rio Pinto de Andrade ,Jacob Azancot de Menezes, Manuel Pedro Azancot de Menezes, Marcelino dos Santos e outros.
Em janeiro de 1959 parte de Lisboa para Londres com objectivo de fazer uma especialidade, e contactar nacionalistas das col�nias de express�o inglesa como Joshua Nkomo( ent�o presidente da Zapu, e mais tarde vice-presidente do Zimbabu�),George Houser ( director executivo do Am�rican Commitee on �frica),Al�o Bashorun ( defensor de Naby Yola ,na Nig�ria e baston�rio da ordem dos advogados no mesmo pais9, Felix Moumi� ( presidente da UPC, Uni�o das popula�es dos Camar�es),Bem Barka (na altura secret�rio da UMT- Uni�o Marroquina do trabalho), e outros, os quais se tornou amigo e confidente das suas ideias revolucion�rias.
Uns meses depois vai para Paris, onde se junta a nacionalistas da Fianfe ( pol�ticos nacionalistas das ex. col�nias Francesas ) como por exemplo Henry Lopez( actualmente embaixador do Congo em Paris),o ent�o embaixador da Guin�-Conacry em Paris( Naby Yola).
A este �ltimo pediu para ir para Conacry, n�o s� com objectivo de exercer a sua profiss�o de m�dico como tamb�m para prosseguir as actividades pol�ticas iniciadas em lisboa.
Desta forma ,Hugo de Menezes chega ao j� independente pais africano a 05-de agosto de 1959 por decis�o do pr�prio presidente Sekou -Tour�.
Ainda em 1959 funda o movimento de liberta�o dos territ�rios sob a domina�o Portuguesa.
Em fevereiro de 1960 apresenta-se em Tunes na 2� confer�ncia dos povos africanos, como membro do MAC , com ele encontram-se Amilcar Cabral, Viriato da Cruz, Mario Pinto de Andrade , e outros.
Encontram-se igualmente presente o nacionalista Gilmore ,hoje Holden Roberto , com o qual a partir desta data iniciou correspond�ncia e di�logo ass�duos.
De regresso ao pais que o acolheu, Hugo utiliza da sua influ�ncia junto do presidente Sekou-tour� a fim de permitir a entrada de alguns camaradas seus que ent�o pudessem lan�ar o grito da liberdade.
L�cio Lara e sua fam�lia foram os primeiros, seguindo-lhe Viriato da Cruz e esposa Maria Eug�nia Cruz , M�rio de Andrade , Am�lcar Cabral e dr Eduardo Macedo dos Santos e esposa Maria Judith dos Santos e Maria da Concei�o Boavida que em conjunto com a esposa do Dr Hugo Jos� Azancot de Menezes a Maria de La Salette Guerra de Menezes criam o primeiro n�cleo da OMA ( fundada a organiza�o das mulheres angolanas ) sendo cinco as fundadoras da OMA ( Ruth Lara ,Maria de La Salete Guerra de Menezes ,Maria da Concei�o Boavida ( esposa do Dr Am�rico Boavida), Maria Judith dos Santos (esposa de um dos fundadores do M.P.L.A Dr Eduardo dos Santos) ,Helena Trovoada (esposa de Miguel Trovoada antigo presidente de S�o Tom� e Pr�ncipe).
A Maria De La Salette como militante participa em diversas actividades da OMA e em sua casa aloja a Diolinda Rodrigues de Almeida e Matias Rodrigues Migu�is .
Na resid�ncia de Hugo, noites e dias �rduos ,passados em discuss�es e trabalho� nasce o MPLA ( movimento popular de liberta�o de Angola).
Desta forma � criado o 1� comit� director do MPLA ,possuindo Menezes o cart�o n� 6,sendo na realidade Membro fundador n�5 do MPLA .
De todos ,� o �nico que possui uma actividade remunerada, utilizando o seu rendimento e meio de transporte pessoal para que o movimento desse os seus primeiros passos.
Dr Hugo de Menezes e Dr Eduardo Macedo dos Santos fazem os primeiros contactos com os refugiados angolanos existentes no Congo de forma clandestina.
A 5 de agosto de 1961 parte com a fam�lia para o Congo Leopoldville ,a� forma com outros jovens m�dicos angolanos rec�m chegados o CVAAR ( centro volunt�rio de assist�ncia aos Angolanos refugiados).
Participou na aquisi�o clandestina de armas de um paiol do governo congol�s.
Em 1962 representa o MPLA em Accra(Ghana ) como Freedom Fighters e a esposa tornando-se locutora da r�dio GHANA para emiss�es em l�ngua portuguesa.
Em Accra , contando unicamente com os seus pr�prios meios, redigiu e editou o primeiro jornal do MPLA , Fa�lha.
Em 1964 entrevistou Ernesto Che Guevara como rep�rter do mesmo jornal, na resid�ncia do embaixador de Cuba em Ghana , Armando Entralgo Gonzales.
Ainda em Accra, emprega-se na r�dio Ghana juntamente com a sua esposa nas emiss�es de l�ngua portuguesa onde fazem um trabalho excepcional. Enviam para todo mundo mensagens sobre atrocidades do colonialismo portugu�s ,e convida os angolanos a reagirem e lutarem pela sua liberdade. Estas emiss�es s�o ouvidas por todos cantos de Angola.
Em 1966�� criada a CLSTP (Comit� de liberta�o de S�o Tom� e Pr�ncipe ),sendo Hugo um dos fundadores.
Neste mesmo ano d�-se o golpe de estado, e Nkwme Nkruma � deposto. Nesta sequ�ncia ,Hugo de Menezes como representante dos interesses do MPLA em Accra ,exilou-se na embaixada de Cuba com ordem de Fidel Castro. Com o golpe de estado, as representa�es diplom�ticas que praticavam uma pol�tica favor�vel a Nkwme Nkruma s�o obrigadas a abandonar Ghana .Nesta sequ�ncia , Hugo foge com a fam�lia para o Togo.
Em 1967 Dr Hugo Jos� Azancot parte com esposa para a rep�blica popular do Congo - Dolisie onde ambos leccionam no Internato de 4 de Fevereiro e d�o apoio aos guerrilheiros das bases em especial � Base Augusto Ngangula ,trabalhando paralelamente para o estado Congol�s para poder custear as despesas familhares para que seu esposo tivesse uma disponibilidade total no M.P.L.A sem qualquer remunera�o.
Em 1968,Agostinho Neto actual presidente do MPLA convida-o a regressar para o movimento no Congo Brazzaville como m�dico da segunda regi�o militar: Dirige o SAM e d� assist�ncia m�dica a todos os militantes que vivem a aquela zona. Acompanha os guerrilheiros nas suas bases ,no interior do territ�rio Angolano, onde � alcunhado � CALA a BOCA� por atravessar essa zona considerada perigosa sempre em sil�ncio.
Hugo de Menezes colabora na abertura do primeiro estabelecimento de ensino prim�rio e secund�rio em Dolisie ,onde ele e sua esposa d�o aulas.
Saturado dos conflitos internos no MPLA ,aliado a dif�cil e prolongada vida de sobreviv�ncia ,em 1972 parte para Brazzaville.
Em 1973,descontente com a situa�o no MPLA e a falta de democraticidade interna ,foi ,com os irm�os M�rio e Joaquim Pinto de Andrade , Gentil Viana e outros ,signat�rios do � Manifesto dos 19�, que daria lugar a revolta activa. Neste mesmo ano, participa no congresso de Lusaka pela revolta activa.
Em 1974 entra em Angola ,juntamente com Liceu Vieira Dias e Maria de C�u Carmo Reis ( Depois da chegada a Luanda a sa�da do aeroporto ,um grupo de pessoas organizadas apedrejou o Hugo de tal forma que foi necess�rio a interven�o do pr�prio Liceu Vieira Dias).
Em 1977 � convidado para o cargo de director do hospital Maria Pia onde exerce durante alguns anos .
Na d�cada de 80 exerce o cargo de presidente da junta m�dica nacional ,dirige e elabora o primeiro simp�sio nacional de rem�dios.
Em 1992 participa na forma�o do PRD ( partido renovador democr�tico).
Em 1997-1998 � diagnosticado cancro.
A 11 de Maio de 2000 morre Azancot de Menezes, figura m�tica da historia Angolana.
Caro Hugo
Sa�de para si e para a fam�lia. N�s por c� tudo normal excepto a complica�o dos disparates dos amigos da Firma UPA- PDA que se pretendem grandes v�timas do nacionalismo angolano quando � certo sofrerem do nacionalismo de ricos�
Deves estar ao corrente de que provavelmente na 2� quinzena de Setembro se deve realizar o congresso popular para modifica�es disciplinares no nosso movimento. Como todos os membros do comit� Director devem assistir a ele, era e � m�xima conveni�ncia que respondesse ao telegrama que o MPLA te enviou confirmando a minha aceita�o da proposta do presidente Nkrumah e tua a fim de eu ficar a trabalhar em Accra.
Conv�m que me responda se recebeu o telegrama e quando conta que eu possa aparecer a� para tamb�m aqui se fazer um plano de trabalho de sorte a minha aus�ncia mesmo inopinada n�o prejudique a boa marcha das coisas.
Recomenda�es da minha fam�lia � sua.
Abra�o e sauda�es nacionalistas.
Ao seu dispor
Leo , 30/08/ 1962
Jos� Domingos
Conacry,10 de agosto de 1961 Ref. 383/21/61
Hugo Azancot de Menezes
Recebida aos 24/08/61
Caro Hugo
Estimamos que tu e a tua fam�lia tenham feito uma excelente viagem e que voc�s todos gozem de boa sa�de.
Diz-nos urgentemente de que necessitares a�. Estamos aqui para servir da melhor maneira.
1-Junto te envio copia de uma carta que o director do EXPRESSEN dirigiu ao bureau da CONCP.
Pelos vistos j� est�o a caminho de L�opoldville 3 toneladas de medicamentos, de medicamentos ,os quais se destinam a CVAAR.
Achamos que � muito importante reter a seguinte passagem da carta do director do EXPRESSEN: � Nos remede sont a leur disposition, mais s`ils n`arrivent pas a L�o ces temps -ci les remede seront distribu�s aux infirmeries au long de la frontiere.
Se for poss�vel ,� muito conveniente que te apresentes urgentemente ao M. Gosta Streiffert , coordenador em chefe da ac�o em favor dos refugiados angolanos no congo.
Os fins da tua visita ao Streiffert dever�o ser os seguintes:
a) Garantir- lhe a pr�xima chegada ao Congo de mais dois m�dicos angolanos. ( Com efeito, o ministro da sa�de deste pa�s acaba de dizer ao Eduardo que ele pode partir quando ele quiser .Em face disso, � quase certo que o Eduardo e o Boavida partir�o no pr�ximo barco, ou mesmo antes, de avi�o.
b) Avisar ao Streiffer que os tr�s m�dicos angolanos -
- Tu ,Boavida e Santos -,que estar�o a� certamente antes da chegada dos medicamentos, est�o prontos a entrar imediatamente em actividade com os medicamentos enviados da Su�cia pelo EXPRESSEN.
c) Deixar boa impress�o ao Streiffer . Para isso, recomendaremos -te um trato o mais diplom�tico poss�vel e a maior circunspec�o poss�vel . � fundamental que, depois do teu encontro com o Streiffer , este n�o fique com a impress�o de que a vossa actividade vai constituir uma esp�cie de concorr�ncia as fun�es dele e a actividade da liga das sociedades da cruz vermelha para o Congo.
Pelo contrario.
d) Sondar , habitualmente , a opini�o �ntima do Streiffer sobre a vossa futura presen�a junto dos refugiados . Tentar saber se h� influ�ncias, opostas a actividade da CVAAR , na pessoa do Streiffer e dos seus colegas.
e) Deixar em toda gente a convic�o firme de que a actividade da CVAAR ser� humanit�ria e apol�tica . Quero, no entanto, lembrar-te quee a melhor maneira de impor a ideia de que a CVAAR � apol�tica n�o consiste em declarares que ela � � apol�tica�, mas sim em mostrares um interesse humano, m�dico, por todas as v�timas da guerra. Quero dizer: o apoliticismo da CVAAR ser� inculcado no esp�rito dessa gente de maneira indirecta: atrav�s das tuas atitudes e do teu interesse humano e de t�cnico pelos doentes v�timas dos acontecimentos de Angola.
Fala pouco e ouve muito. � pela bouca que morre o peixe.
f) � fundamental que, depois do Streiffer te conhecer , deixes neste indiv�duo uma esp�cie de compromisso de consci�ncia que o impe�a de dar os medicamentos um outro destino diferente ,sem primeiramente te consultar.
2- O Aquino Bragan�a vai enviar-te de Rabat o original da carta do director do EXPRESSEN . Em caso de necessidade , essa carta poder� servir de tira-teimas sobre o destinat�rio dos medicamentos.
Tudo faremos para que dentro de dias o Eduardo e o Am�rico estejam a�.
3)- Diz-nos urgentemente se a War ON Wait j� transferiu o dinheiro para a�. Tenho insistido com o CABRAL para que isso se realize o mais depressa poss�vel . Mas achamos estranho que o CABRAL n�o tenha, at� hoje, acusado a recep�o da vossa carta para a WAR ON WAIT.
Achamos conveniente que, logo que chegues ao Congo , escrevas ao CABRAL informando-o de que j� estas a� e que outros m�dicos chegar�o dentro de dias .
Sa�de para a tua fam�lia e para ti.
Coragem , bom trabalho e prud�ncia!
P.S.- O original desta carta ,envi�mo-la , nesta mesma data , � nossa caixa postal de Brazzaville.
VIRIATO DA CRUZ
MOVIMENTO POPULAR DE LIBERTA��O DE
DE ANGOLA
M.P.L.A.
51,Avenue Tombeur de Tabora
LEOPOLDVILLE
COMIT�
DIRECTOR
NACIONALISTAS ANGOLANOS
Transcreve-se a nota N� .A/M/F enviada ,em 10.11.1961, ao comit� Executivo da Uni�o das popula�es de ANGOLA:
� Como V.Exas. Sabem, em nove de setembro de 1961, uma esquadra da nossa organiza�o militar, que se dirigia a Nambuangongo em miss�o de socorro �s popula�es cercadas pelas tropas portuguesas , foi , pela trai�o, cercada e feita prisioneira por grupos armados da Uni�o das Popula�es de Angola que actuam no corredor de entrada e sa�da dos patriotas angolanos.
Desde aquela data at� hoje, mantendo - se embora vigilante e tendo conhecimento , n�o sem revolta, dos maus tratos que foram infligidos por militantes da UPA aos nossos compatriotas, o comit� Director do M.P.L.A. Esperou ver qual seria o comportamento dos �rg�os dirigentes da UPA
Diante desse crime de lesa - p�tria e que enodoa o digno movimento patri�tico do povo angolano.
O Comit� Director do M.P.L.A. Faz o mais en�rgico protesto contra esse acto anti - patri�tico, que visa a enfraquecer a resist�ncia armada do povo angolano e que introduz, por iniciativa da UPA, a luta fratricida nos campos de batalha de Angola.
Sob pena desse � affaire � ser levado imediatamente ao conhecimento da opini�o p�blica e dos organismos internacionais , o comit� Director do MPLA
� - exige a imediata liberta�o de todos os nossos compatriotas;
� - exige a entrega de todos as armas, muni�es e demais bagagens
� - que foram retirados aos guerrilheiros daquela nossa esquadra ; e
� - responsabiliza, desde j� , a uni�o das popula�es de Angola pela
� - vida desses nossos valorosos compatriotas.
� Na expectativa, subscrevemo-nos
Atenciosamente
(ass) Mario Pinto de Andrade
Viriato da cruz
Matias Migu�is
Eduardo dos Santos
Hugo de Menezes
MÁRIO AFONSO D´ALMEIDA BirKesdorf, 8/9/1961
BIRKESDORF - DUREN (RHLD)
Durenerstrab ( 119) 25
ALLEMAGNE
Exmo. Snr.
Dr. E. Santos
B. P. 2353
BRAZZAVILLE
Meu cara Doutor,
O nosso colega Videira pediu - me, em Paris , para entrar em contacto consigo a fim de que me esclarecesse sobre um número de pontos concernentes à nossa actividade médica, como veis membros duma organização para assistência aos refugiados , organização esta que , por meu irmão , vim a saber que se intitulava ( CORPO VOLUNTÁRIO DE ASSISTÊNCIA AOS REFUGIADOS).
Esclareço que por mim, se fora só, escrever - lhe apenas à pedir instruções para seguir logo que elas chegassem.
Como minha mulher e meu filho me acompanharão é pensando neles lhe peço o favor de enviar informações sobre o seguinte:
a) ALOJAMENTO,
b)LOCAL OU LOCAIS DE TRABALHO,
c) MEIOS DE DESLOCAÇÃO,
d) URGÊNCIA DA MINHA PRESENÇA
e) HONORÁRIOS.
Aguardando a sua resposta termino enviando as cordiais saudações a todos os amigos e colegas. Creia - me inteiramente solidário com tão nobre causa e receba um abraço de quem atenciosamente se subscreve,
MARIO AFONSO D`ALMEIDA
( CARTA PERTENCENTE AO ESPOLIO DE UM DOS FUNDADORES DO M.P.L.A. ,Dr Hugo José Azancot de Menezes)
Your Ref: GMH/ Cr
Our Ref: MWKC/ JP/ N/7a
Mr. G . M. HOUSER,
AMERICAN COMMITTEE ON AFRICA,
4 WEST 40TH STREET,
NEW YORK 18, N.Y.,
U.S.A.
Dear Mr. Houser,
Thank you very much for your letter of the 17th june, 1959.
Our Angola friend about Whom Mr. Mboya talked with you
When you met in America, is Dr HUGO MENEZES who
Comes from portugese Angola, and we have been trying to
one of the independent African countries so that he can be
free to express himself.´His present adress is as above, and we
Shall be grateful if you can give him all the assistance possible.
We are particularly glad to note that you are trying very hard to
bring the portugese question before the United Nations.
Dr Hugo will be very useful in thisrespect and i hope you will
not hesitate to write to him.
Looking forward to hearing from you in the near future.
With best wishes,
Yours sincerely,
M. W. KANYAMA CHIUME
PUBLICITY SECRETARY
NYASALAND AFRICAN
CONGRESS
JORNAL” REPÚBLICA”
FUNDADOR: DR. ANTÓNIO JOSÉ DE ALMEIDA,
DIRECTOR: CARVALHO DUARTE
DIRECTOR- ADJUNTO: ALFREDO GUISADO
DIÁRIO DA TARDE DE MAIOR CIRCULAÇÃO EM TODO PAÍS
CHEFE DE REDACÇÃO E EDITOR: ARTUR INEZ
TERÇA -FEIRA,10DE SETEMBRO DE 1957
ANO 47( 2ª SÉRIE) - Nº9598- PREÇO 1$00
APRESENTOU UMA GRAVURA COM OS PRESIDENTES DOS ORGÃOS DIRECTIVOS DA CASA DOS ESTUDANTES DO IMPÉRIO:
HUGO MENEZES, DE S. TOMÉ,
CARLOS ERVEDOSA, DE ANGOLA,
FERNANDO VAZ, DE MOÇAMBIQUE.
MOVIMENTO DE LIBERTAÇÃO DA AFRICA SOB DOMINAÇÃO PORTUGUESA
CONAKRY
Convoca-se ao camarada HUGO DE MENEZES a comparecer na reunião legal que tera lugar em 26 do corrente pelas 15horas no BOURSE du travail sob a presidência do camarada , com a seguinte ordem da dia:
Conakry, 24 de março de 1960
O Secretário Geral
Luis da Silva
DOCUMMENT D,UN DES FONDACTEUR DU M.P.L.A.
( DOCTEUR HUGO AZANCOT DE MENEZES)
Camarade PRESIDENT,
En attendant de te faire un rapport complet sur la conférence Africaine de Luanda ( Angola) organisée par L`organisation Internacional du travail ( O.I.T.), nous avons pensé utile de te communiquer ce document qui nous a permis de demasquer et de dénoncer lors des assises la honteuse politique anti- sociale du gouvernement Portuguais.
A l´ouverture de la conférence le 1er Décembre nous avons constaté qu´aucun Africain n´etait inclu dans la délégation Portuguaise. Le groupe ouvrier ne pouvait par conséqent avoir aucune information sur les conditions de vie et de travail des Angolais.
Nous avons forcé les barrages de police et nous avons pu entrer en contacte avec la population noire par des voies habituelles .
Il faut signaler ici que nous avions déjá deux adresses données à beaucoup de relations et même une certaine influence dans la jeunesse en Angola. Ceci nous a facilité énorm´ment les prises de contact et c´est par cette voie que nous avons obtenus d´un groupe de travailleurs noirs, et métis ce document complet.
Nous pensons que notre délégation à L´O.N.U pourra utiliser ces tensionamento authentiques.
Les procès verbaux de la réunion
La Revue de la presse Portugaise
Pendant la session, nos interventions suivront ultérieurement.
LE CHEF DE LA DELEGATION OUVRIERE
DIALLO SEYDOU
SECRETAIRE GENERAL DE L´ U.G.T.A.N.
Conakry, le 31/8/ 1959
Nº----------/BP
LE BUREAU POLITIQUE DU PARTI DEMOCRATIQUE
DE GUINEE à
- CONAKRY-
Aux responsable de MAC ( Portuguais ) Conakry.
Chers camarades
Nous vous accusons réception de votre lettre s/ Nº --------- du 31-8-59 relative á la creation d`un bureau, a la subvention etc……………………………………...........
Cette affaire sera examinée au cours de la plus prochaine réunion du Bureau Politique du P.D.G. dont la decision vous sera comuniquée immediatement./.
Fraternellement
Le Secretaire Permanent
Parti Democratique de Guinée----Bueau Politique
Mara Diomba
Député
( carta pertencente ao espolio de um dos fundadores do M.P.L.A. ,Dr Hugo José Azancot de Menezes).
Escrito por:
(Ayres Guerra Azancot de Menezes)
é um testemunho muito importante para a verdade histórica .
Não é fácil realizar uma pesquisa desta envergadura.
Não podemos deixar de apontar um certo subjectivismo pró -VIRIATO da parte do DR Edmundo Rocha por ter sido seu admirador real e fã e ter absorvido bons exemplos e ensinamentos.
É um testemunho que terá cada vez mais valor pela pessoa do Viriato pela e coragem do DR Edmundo Rocha em ter reconstituído parte da trajectória desta figura impar do nacionalismo Angolano.
A subjectividade por parte é redutora de certos realismos e declara ao longo desta exposição correntes ideológicas incompatíveis cujos contornos poderiam não ser reflexo de melhor visão estratégica para a o futuro do partido.
Ainda é muito cedo e a medida que os anos vão passando os fatalismos têm que ser bem ponderados.
Os subjectivismos aliados a jogos de poder condicionam muito as abordagens.
Os favoritismos políticos aliados a certas compensações de carácter literário muitas vezes denunciam jogos de contra poder que podem ser ajustados com o tempo.
O maior ou menor contributo histórico deve resultar de perspectivas honestas. Só
Com o tempo e a confrontação de percursos dinâmicos de cada interveniente deste patamar se poderá postular sobre grandes teses.
A desonestidade aliada a recursos alternativos de sucesso bibliográficos e alianças ,muitas vezes desvirtuam o verdadeiro carácter da honestidade histográfica.
O ideal não será ajudar ou travar o percurso histórico dos correligionários para projectar livremente certas obras,mas sim permitir uma maior confrontação para enrriquecer e fortalecer o projecto comum.
Desejando que outros livros ou memórias sejam rapidamente e honestamente publicadas ,e que várias perspectivas sejam abordada para se poderem destrinçar também factores de ordem psico -sociais dos vários intervenientes.
Escrito por:
(Ayres Guerra Azancot de Menezes)
é um testemunho muito importante para a verdade histórica .
Não é fácil realizar uma pesquisa desta envergadura.
Não podemos deixar de apontar um certo subjectivismo pró -VIRIATO da parte do DR Edmundo Rocha por ter sido seu admirador real e fã e ter absorvido bons exemplos e ensinamentos.
É um testemunho que terá cada vez mais valor pela pessoa do Viriato pela e coragem do DR Edmundo Rocha em ter reconstituído parte da trajectória desta figura impar do nacionalismo Angolano.
A subjectividade por parte é redutora de certos realismos e declara ao longo desta exposição correntes ideológicas incompatíveis cujos contornos poderiam não ser reflexo de melhor visão estratégica para a o futuro do partido.
Ainda é muito cedo e a medida que os anos vão passando os fatalismos têm que ser bem ponderados.
Os subjectivismos aliados a jogos de poder condicionam muito as abordagens.
Os favoritismos políticos aliados a certas compensações de carácter literário muitas vezes denunciam jogos de contra poder que podem ser ajustados com o tempo.
O maior ou menor contributo histórico deve resultar de perspectivas honestas. Só
Com o tempo e a confrontação de percursos dinâmicos de cada interveniente deste patamar se poderá postular sobre grandes teses.
A desonestidade aliada a recursos alternativos de sucesso bibliográficos e alianças ,muitas vezes desvirtuam o verdadeiro carácter da honestidade histográfica.
O ideal não será ajudar ou travar o percurso histórico dos correligionários para projectar livremente certas obras,mas sim permitir uma maior confrontação para enrriquecer e fortalecer o projecto comum.
Desejando que outros livros ou memórias sejam rapidamente e honestamente publicadas ,e que várias perspectivas sejam abordada para se poderem destrinçar também factores de ordem psico -sociais dos vários intervenientes.
ESCRITO POR:
(AYRES GUERRA AZANCOT DE MENEZES)
NÃO PODEMOS ESQUECER QUE O FUTURO PERTENCE AO PRESENTE E AO PASSADO.
O QUE ACONTECE É QUE A NOSSA VISÃO CRÍTICA POR MAIS CÍVICA QUE PAREÇA É IMBUIDA DE CONOTAÇÃO PARTIDARIA OU POR TENDÊNCIA PESSOAL.
NO CASO ESPECÍFICO DE ANGOLA NÃO PODEMOS ESQUECER QUE ESTAMOS EM VÉSPERAS DE ELEIÇÕES E HA MUITOS INTERESSES SEM JOGO.
ESTRUTURALMENTE E HISTORICAMENTE E UNIVERSALMENTE OS MAIORES PARTIDOS QUE ESTÃO A GOVERNAR TÊM MUITO MAIS CHANCES QUE OS PARTIDOS SATÉLITES POR UMA SÉRIES DE FACTORES DE ORDEM MATERIAL,HISTÓRICA, LOGÍSTICA E ESTRUTURAL BEM COMO O ENQUADRAMENTO NO MUNDO GLOBAL OU SEJA NA CAPACIDADE DE MANUSEAMENTO DE UMA SÉRIE DE FERRAMENTAS QUE FARÃO A DIFERENÇA.
QUANTO AO ASPECTO DA CADUCIDADE DA INSTITUIÇÃO ,O M.P.L.A. DE CONACRY COM UMA HISTORIA INVEJAVEL E FIGURAS SÍMBOLICAS DE GRANDE RELEVO NACIONAL E INTERNACIONAL ,TEM NOTORIEDADE ESTRUTURAL ,POLÍTICA ,RECURSOS ECONÓMICOS, PODER DE CAPITALIZAÇÃO, DE INVESTIMENTO EM CAPITAL INTELECTUAL,FINANCEIRO EM SUMA CAPITAL SOCIAL.
O MPLA SEABERÁ RETIRAR VANTAGENS DO PERIODO DE GOVERNAÇÃO E SABERÁ FISCALIZAR DE FORMA SEVERA OS OBJECTIVOS E METAS TRAÇADAS E ESTARÁ EM CONDIÇÕES DE OFERCER GARANTIAS A UMA ADESÃO CONSTANTE E UNIVERSAL.
TODOS ESSES FACTORES CITADOS EM PRESENÇA DE UM MUNDO CADA VEZ MAIS COMPETITIVO E CONSUMISTA EXIGE GRANDE DESTREZA E HABILIDADES AOS SEUS ACTORES.
POR ISSO QUE O M.P.L.A. TEM QUE CRIAR COMUNIDADES COM SIGNIFICADO E IDENTIDADES.
É VERDADE QUE O M.P.L.A. DE CONACRY PARA REVIGORAR A SUA COMUNIDADE E EXTENDÉ-LA TEM QUE CONSTRUIR UMA AUDIENÇA DESEJÁVEL PORQUE AS MULTIDÕES NÃO ADERAM A UMA ORGANIZAÇÃO FALHADA
.
AS PESSOAS SÃO MOVIDAS POR DESEJOS, MOTIVAÇÕES E ATITUDES
AFINAL A FIDELIDADE INTERVEM DA CONJUGAÇÃO DESSES TRÉS ELEMENTOS QUE GERAM DEVOÇÃO E LEALDADE.
O M.P.L.A. PODERÁ SUPERIORIZAR-SE SE CRIAR UMA DINÂMICA PSICOLÓGICA E EMOCIONAL DA BUSCA DA SUA RAZÃO DE SER COM O OBJECTIVO DE CUMPRIR NECESSIDADES UNIVERSAIS ( DE PERTENÇA,CRIAR IDENTIDADE E SIMBOLISMO).
O OBJECTIVO FUNDAMENTAL PARA O MAIOR SUCESSO É A RENOVAÇÃO E O REVIGORAMENTO OU SEJA A SOCIEDADE NÃO PODE CRIAR PESSOAS PASSIVAS, PATÉTICAS MAS SIM PROMOVER A INDIVIDUALIZAÇÃO FORTEMENTE CENTRADA NA FORMA DE PENSAR OU SEJA UM INCONFORMISMO OU IDEIAS DIVERGENTES EM PROL DA INSTITUIÇÃO.
COMITÉE DE LIBERTAÇÃO DE S. TOMÉ E PRINCIPE
(C.L.S.T,P.)
COMITÉ DE LIBERTATION DE SAN THOME COMMITTEE TO LIBERTATION OF
ET PRINCIPE. SAINT THOMAS AND PRINCIPE.
B.P. 489
LIBREVILLE
8/4/62
CARO HUGO
Recebi ontem o teu telegrama que nos deixou um pouco confusos.
No entanto agimos imediatamente no sentido de partir o mais depressa possível, “ mesmo sem croas”.
A minha deslocação neste momento é de todo impossível. Penso que imensas coisas se passam em Leopoldina e no mundo, coisas que, em consequência das limitações materiais e condicionalismo político aqui, temos ignorado quase por completo.
A malta de resto, pôr te a ao corrente. Creio e temos de encarar outra saída . Não sei quando poderei passar por aí, mas sinto que é necessário.
Peço-te e a malta que dêem ao Onet e ao Carlos ajuda se alguma dificuldade surgir ,no plano político, pois que no plano económico eles necessitarão indubitavelmente.
Com muitas dificuldades ,conseguimos obter passagens, mas acontece que o Onet deve seguir, de preferência, directamente para Lagos. Se vos for possível cobrir a diferença entre Brazzaville - Lagos e Brazzaville - Libreville, seria óptimo .
Cá por casa ,tudo mais ou menos bem , além da escassez de massas, devido ao custo ,incrivelmente alto de vida.
Já cá temos o D. Mikas ( Suiny- Patrice….. Trovoada)
ESCRITO POR:
(AYRES GUERRA AZANCOT DE MENEZES)
UMA DAS PREOCUPAÇÕES DO DR HUGO JOSE AZANCOT DE MENEZES E DOS SEUS IRMÃOS FOI A QUESTÃO DA TRANSLADAÇÃO DAS OSSADAS DO PAI, DR AYRES SACRAMENTO DE MENEZES SEPULTADO ALGURES NO CEMITÉRIO DO DONDO EM ANGOLA.
ESTA QUESTÃO ANTERIORMENTE JA TINHA SIDO CONVERSADA COM ALGUNS RESPONSAVEIS QUE NA ALTURA JA ESTARIAM A DAR ALGUNS PASSOS.
TUDO INDICARIA QUE OS RESTOS DAS OSSADAS SERIAM TRANSLADADAS PARA SÃO TOMÉ.
MAS INFELIZMENTE COM OS SUCESSIVOS DESAPARECIMENTOS DOS IRMÃOS INTERESSADOS , ALGUNS COMPROMISSOS FAMILIARES ANTERIORMENTE ASSUMIDOS COM GRANDE PREOCUPAÇÃO DEIXARAM DE SER RELEVANTES.
ESTE ASSUNTO FOI TAMBÉM SECUNDARIZADO PELAS PERSONALIDADES PÚBLICAS QUE ESTAVAM A FAZER AS DÉMARCHES.
COM O ACRESCER DAS NOVAS PREOCUPACOES DA ERA DO MUNDO GLOBALIZADO ALGUNS OBJECTIVOS FORAM ADIADOS.
ESPERA - SE QUE O BOM SENSO PREVALEÇA E SE DEVOLVA E CONCRETIZE TODOS DESEJOS FORMULADOS PELA FAMILIA INDEPENDENTEMENTE DA INTERVENCAO INTERESSADA OU NAO DOS ORGANISMOS DE DIREITO.
OS SIMBOLOS DO PASSADO PERTENCENTE A ESTE MOZAICO SÃO DA RESPONSABILIDADE TAMBÉM PÚBLICA PELOS INTERESSES QUE MOMENTANEAMENTE EXIBEM.
ESCRITO POR:
(AYRES GUERRA AZANCOT DE MENEZES)
AS VÁRIAS FASES DO CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO DO MPLA EM TERMOS DE NAÇÃO É UMA CONSTANTE.
O SEU PERCURSO A PARTIR DE CONACRY ASSOCIADO A OUTRAS EXPERIÊNCIAS TANTO NOS DOIS CONGOS,COMO NO GHANA E OUTROS PONTOS SERVIRAM DE BASE E SEMPRE INDUZIRAM A GRANDES NIVEIS DE REESTRUTURAÇÕES E CAPACIDADE DE ADAPTABILIDADE AS GRANDES EXIGÊNCIAS DE MUDANÇAS IMPOSTAS PELO NOVO CONTEXTO MUNDIAL.
O SEU ESPÍRITO SEMPRE PROGRESSISTA E INFLUENCIADO TAMBEM PELA ERA DA GLOBALIZAÇÃO E OUTRAS VARIAVEIS ENDÓGENAS OBRIGAM-NO A SER ABERTO E FLEXIVEL .
ESCRITO POR:
(AYRES GUERRA AZANCOT DE MENEZES)
UMA DAS PREOCUPAÇÕES DO DR HUGO JOSE AZANCOT DE MENEZES E DOS SEUS IRMÃOS FOI A QUESTÃO DA TRANSLADAÇÃO DAS OSSADAS DO PAI, DR AYRES SACRAMENTO DE MENEZES SEPULTADO ALGURES NO CEMITÉRIO DO DONDO EM ANGOLA.
ESTA QUESTÃO ANTERIORMENTE JA TINHA SIDO CONVERSADA COM ALGUNS RESPONSAVEIS QUE NA ALTURA JA ESTARIAM A DAR ALGUNS PASSOS.
TUDO INDICARIA QUE OS RESTOS DAS OSSADAS SERIAM TRANSLADADAS PARA SÃO TOMÉ.
MAS INFELIZMENTE COM OS SUCESSIVOS DESAPARECIMENTOS DOS IRMÃOS INTERESSADOS , ALGUNS COMPROMISSOS FAMILIARES ANTERIORMENTE ASSUMIDOS COM GRANDE PREOCUPAÇÃO DEIXARAM DE SER RELEVANTES.
ESTE ASSUNTO FOI TAMBÉM SECUNDARIZADO PELAS PERSONALIDADES PÚBLICAS QUE ESTAVAM A FAZER AS DÉMARCHES.
COM O ACRESCER DAS NOVAS PREOCUPACÕES DA ERA DO MUNDO GLOBALIZADO ALGUNS OBJECTIVOS FORAM ADIADOS.
ESPERA - SE QUE O BOM SENSO PREVALEÇA E SE DEVOLVA E CONCRETIZE TODOS DESEJOS FORMULADOS PELA FAMILIA INDEPENDENTEMENTE DA INTERVENCÃO INTERESSADA OU NÃO DOS ORGANISMOS DE DIREITO.
OS SIMBOLOS DO PASSADO PERTENCENTE A ESTE MOZAICO SÃO DA RESPONSABILIDADE TAMBÉM PÚBLICA PELOS INTERESSES QUE MOMENTANEAMENTE EXIBEM.
ESCRITO POR:
(AYRES GUERRA AZANCOT DE MENEZES)
AS V�RIAS FASES DO CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO DO MPLA EM TERMOS DE NA��O � UMA CONSTANTE.
O SEU PERCURSO A PARTIR DE CONACRY ASSOCIADO A OUTRAS EXPERI�NCIAS TANTO NOS DOIS CONGOS,COMO NO GHANA E OUTROS PONTOS SERVIRAM DE BASE E SEMPRE INDUZIRAM A GRANDES NIVEIS DE REESTRUTURA��ES E CAPACIDADE DE ADAPTABILIDADE AS GRANDES EXIG�NCIAS DE MUDAN�AS IMPOSTAS PELO NOVO CONTEXTO MUNDIAL.
O SEU ESP�RITO SEMPRE PROGRESSISTA E INFLUENCIADO TAMBEM PELA ERA DA GLOBALIZA��O E OUTRAS VARIAVEIS END�GENAS OBRIGAM-NO A SER ABERTO E FLEXIVEL .
( ESCRITO POR:
AYRES GUERRA AZANCOT DE MENEZES
O problema da maioria absoluta é uma realidade ou uma miragem?
Cada cidadão, grupo ou formação fazendo parte deste brilhante mosaico fará um juízo sobre a futura delegação governativa imbuída de legitimidade.
O maior ou menor reconhecimento e merecimento do sufrágio será um prémio de distinção pela prestação e garantia de estabilidade e desenvolvimento.
Qualquer actor configura-se como elemento chave e potencial neste período crítico.
As experiências , garantias e oportunidades terão que ser tomados em conta para avaliar as melhores opções neste julgamento eleitoral.
Naturalmente que muitos factores de natureza psicológico influenciados pelo marketing político ,por uma historia de grande respeitabilidade ,e uma perspectiva de futuro global sedimentada numa ideia de cidadania sem esquecer de considerar as várias componentes de riqueza serão indispensáveis para gerar impulsos decisivos para a escolha mais acertadas.
Todos esses factores associados a uma liderança consensual definirão a razão da escolha.
As garantias serão capacidade da activação e da optimização recursos em prol de uma melhor qualidade de vida cada mais refém do mundo globalizado.
As prioridades nacionais face aos constrangimentos induzidos pelo homem ou oriundos de situações anómalas não podem deixar de ser uma realidade.
Os exemplos de bravura , distinções em várias áreas e de referências tanto políticas ,económicas e tecnológicas têm que ser equacionados.
Só desta forma multifacetada os seus beneficiários poderão acrescer valor ,ambição e poder.
( ESCRITO POR:
AYRES GUERRA AZANCOT DE MENEZES
O problema da maioria absoluta é uma realidade ou uma miragem?
Cada cidadão, grupo ou formação fazendo parte deste brilhante mosaico fará um juízo sobre a futura delegação governativa imbuída de legitimidade.
O maior ou menor reconhecimento e merecimento do sufrágio será um prémio de distinção pela prestação e garantia de estabilidade e desenvolvimento.
Qualquer actor configura-se como elemento chave e potencial neste período crítico.
As experiências , garantias e oportunidades terão que ser tomados em conta para avaliar as melhores opções neste julgamento eleitoral.
Naturalmente que muitos factores de natureza psicológico influenciados pelo marketing político ,por uma historia de grande respeitabilidade ,e uma perspectiva de futuro global sedimentada numa ideia de cidadania sem esquecer de considerar as várias componentes de riqueza serão indispensáveis para gerar impulsos decisivos para a escolha mais acertadas.
Todos esses factores associados a uma liderança consensual definirão a razão da escolha.
As garantias serão capacidade da activação e da optimização recursos em prol de uma melhor qualidade de vida cada mais refém do mundo globalizado.
As prioridades nacionais face aos constrangimentos induzidos pelo homem ou oriundos de situações anómalas não podem deixar de ser uma realidade.
Os exemplos de bravura , distinções em várias áreas e de referências tanto políticas ,económicas e tecnológicas têm que ser equacionados.
Só desta forma multifacetada os seus beneficiários poderão acrescer valor ,ambição e poder.
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