sábado, setembro 09, 2006

Faz hoje 20 anos que se incorporaram
BMI 1ªCAT 2º Pel.nº 67
Operador de Transmissões desejaria que se reencontrassem

Chegou-nos esta mensagem:

Parabéns pelas vossas iniciativas. Demonstram bem o vosso espírito de grupo e camaradagem. Pena é que o pessoal da minha incorporação não sofra do mesmo "mal". Bem hajam.

Carlos PIRES
Op. Transmissões BMI 1ªCAT 2º Pel.nº 67 INCORPORAÇÃO em 09/09/1986 R.I.2 ABRANTES

93 690 690 2

Montijo 09 de Setembro de 2006

Facilmente se depreende que o autor dessas palavras seria homem para deitar mãos à tarefa de "convocar" os seus camaradas de armas para uma confraternização como as nossas. Então... força nisso! E o mesmo dizemos aos seus companheiros; se algum passar os olhos aqui pelo blog "Lumege", anote o número do telemóvel do Pires e ligue-lhe!

Sabe, Pires? O coordenador deste blog orgulha-se de, lá pelas paragens de Angola e nos idos 1971, ter registado os nomes e moradas de todos os militares do Batalhão no jornal da unidade. Porque previa, nessa altura, que haveria de chegar o dia em que essa listagem ia ser útil para que nos pudessemos reencontrar. Se o Pires não tem uma listagem semelhante, tente obter uma através da unidade militar onde prestou serviço. Se não a obtiver, recorra aos blogs de tema militar (temos aqui links para vários), ao contacto directo com um ou outro companheiro que consiga localizar, pedindo-lhe que faça o mesmo, em cadeia, contacte os programas de televisão generalistas (os da manhã), os da rádio, os jornais. Se não todos, pelo menos alguns divulgam a sua pretensão.

Não hesite em contactar-nos sempre que lhe pareça útil.

segunda-feira, setembro 04, 2006

No passado sábado
C.Caç.2544 reencontrou-se em Leiria
...e cantou o "parabéns a você" ao Comandante do Batalhão
...o Diamantino Rocha, da organização, acaba de chegar (depois de ter falhado pelo menos duas saídas da A1...) cumprimenta o José Oliveira junto ao mais conhecido hipermercado de Leiria, no momento em que o segundo tenta mais uma vez vencer a teimosia dos telemóveis que estão apostados em boicotar a comunicação do Figueira, que pretende avisar que chega um pouco mais tarde.
...o Alho foi ali e já vem, mas a esposa ficou a guardar-lhe a cadeira, psicologicamenet apoiada pela esposa do Oliveira, que aparece na foto com camisa de presidiário ao lado do Hipólito que ficou de costas pela simples razão de que não se apercebeu que o fotógrafo estava a disparar (se se tivesse apercebido de que ele se preparava para disparar, ter-se-ia emboscado imediatamente e, do abrigo, tê-lo-ia abatido sem dó nem piedade; e aproveitava para, com a mesma rajada, abater o operador de câmara e o vendedor de medalhas).
O Faria está a dizer que organizar o próximo encontro em Vila Real vai ser canja (porque canja é um prato barato, disso sabe ele, que foi o vague-mestre da Companhia), ao mesmo tempo que a esposa diz "pois pois, vague-mestre vague-mestre, mas na cozinha lá de casa quem trabalha sou eu!..." O Miranda ficou na zona mais escura da foto, mas a mania já é velha. Foi por causa dessa mania que ele decidiu nascer em Cabo Verde e decidiu trabalhar na "ferrugem" da Campanhia.
No momento da foto, o Rodrigues estava a contar que foi o último a incorporar a C.Caç.2544, ao mesmo tempo que o Miranda, a seu lado, lhe ripostava: "Não admira, os alentejanos chegam sempre tarde a todo o lado!" Ao que o Figueira, mesmo estando fora desta foto, respondeu: "Não é bem assim! Hoje, o último a chegar fui eu! Que venho de Condeixa!"
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Como o coordenador do blog não tem mais fotos do acontecimento, mete também esta. De copo na mão, porque a esposa é que estava "de serviço" à condução da viatura, conforme ela própria explica para o lado e o Hipólito comprova "dizendo" pois claro com a mão. O Faria aproveita o momento da flashada para passar uns segundos pelas brasas, ao mesmo tempo que a esposa diz assim para o Rodrigues: "Madrugou, sabe?"

"Parabés a você" via telefone

Momento enternecedor foi aquele em que toda a Companhia cantou os "parabés a você" (via telefone) ao Comandante do Batalhão, o então tenente-coronel Carvalho Fernandes, que nesse dia completava 84 anos de idade. A informação chegara pelo ex-capitão Tangarrinhas, comandante da nossa Companhia, que também foi o autor da emotiva iniciativa.

sexta-feira, setembro 01, 2006

É já amanhã!
É já amanhã, Sábado, que trocaremos abraços (porque os abraços não se dão, trocam-se)!

Desta vez será em Leiria, no mesmo local de há nove anos.
Segundo o nosso blog apurou junto da organização (o Rocha e o Alho), concentração começa às onze horas junto do Continente (quem vier cansado da viagem tem o bar do hipermercado para tomar um café - passe a publicidade), após o que, ao meio dia, todos se encaminharão para as Cortes (para mais pormenores, consultar a data de 27 de Julho neste blog).

O Zé Oliveira, que reside ali mesmo ao pé, tem o telemóvel mesmo à mão para ajudar os perdidos a encontrarem o trilho para o rancho. Liguem-lhe para o 96 630 33 79.

A Ementa

Este blog, que é um jornal bem informado, pode adiantar a ementa:

Entradas
Morcela de arroz
Chouriço
Azeitonas
Etc.

Prato de peixe
Bacalhau à Lagareiro

Prato de Carne
Secretos de porco grelhados (mas o blog "Lumege" investigou: os secretos são... febras)

Vinhos
Especiais da casa (Só pode abusar quem trouxer condutora)

Sobremesa
Selecção de doces
Selecção de frutas

Depois da sobremesa
Café
Digestivo

Na hora da partida
"Bolo do Lumege"
Espumoso (Não abusar, até porque os balões da GNR andam avariados)

Surpresas
Não se desvendam aqui. É surpresa




Recordando o major Rosa Ferreira
Encontros/Reencontros

Como os companheiros de armas sabem, o coordenador deste blog passou a maior parte da sua comissão obrigatória em Angola deslocado em serviço na CCS, aquartelada na cidade do Luso (hoje Luena).

Por isso, o coordenador participa regularmente nos almoços de confraternização de ambas as Companhias. Assim aconteceu, este ano, ter confraternizado com o pessoal da CCS em Mafra. O grupo era grande, de modo que só na altura da despedida é que o coordenador do blog “Lumege” teve conhecimento de que, na sala, tinha estado a almoçar connosco – e já saíra – um filho do major Rosa Ferreira, responsável pela estratégia das Operações do Batalhão de Caçadores 2878 (infelizmente já falecido, como aqui noticiámos).

Desconhecendo o seu falecimento, os organizadores do encontro haviam enviado uma carta-convocatória também ao major Rosa Ferreira, como a todos os demais militares da CCS, à qual a família respondeu informando do triste desenlace.

Tendo nessa altura tomado conhecimento deste espaço na internet, o filho do major Rosa Ferreira escreveu uma mensagem sob o pseudónimo de “Justiceiro” que endereçou ao blog “Lumege”. Como segue:


Olá Zé Oliveira,
Sou o tal filho do Rosa Ferreira que foi ao almoço de convívio. A emoção foi muito forte pois reencontrei alguns amigos de que ainda me lembrava, nomeadamente o Carrulo meu Irmão de sempre .
Para todos um abraço

A mensagem é transcrita tal qual nos chegou (apenas foi corrigida para F maiúsculo a gralha na inicial do nome “Ferreira”). Também se manteve o carácter pessoal com que vem dirigida, embora o Zé Oliveira repita mais uma vez que este blog é colectivo, feito por todos (menos do que se desejaria…), apesar da inclusão do resumo do seu curriculum caricaturístico continuar teimosamente aqui na coluna do lado direito, por limitação técnica do coordenador que não sabe como removê-la.

Recordando Rosa Ferreira

Era um folgazão. Militar de carreira, sempre me pareceu adequar-se bem melhor à ideia que se tinha do militar miliciano.
Quando, a bordo do Vera Cruz (na imagem abaixo) que nos levava desde Alcântara até Angola, alguém decidiu quebrar a monotonia da viagem, surgiu entretanto um excelente pretexto: a travessia da linha do Equador, aquele momento geográfico em que se tem um pé no hemisfério norte e outro no hemisfério sul.
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Todos os passageiros do paquete foram convocados para o convés de modo que o “baptismo da passagem do Equador” (que incluía a quase totalidade de nós) fosse festivamente assinalado. E lembro-me bem do major Rosa Ferreira a vestir a pele de Neptuno, trajado a preceito, vestindo cores mais apropriadas de quem viesse das profundezas do inferno, tridente na mão, actuando à boa e lusitana maneira vicentina. Dos detalhes não me lembro, mas recordo-me de que choveu mangueirada sobre nós todos, coisa que pouco nos molestou, antes pelo contrário, porque o Equador é aquele sítio onde o calor tropical é mais tropical.

Tenho outras recordações do major Rosa Ferreira, meu vizinho da porta da frente na CCS do Luso, mas isso ficará para mais tarde.
Meu caro “Justiceiro”, gostaria que me enviasse o seu mail para o-oliveiradaserra®sapo.pt

O Carrulo era…
O Carrulo, referido no comentário, era o condutor do major Rosa Ferreira. Escolhido a dedo. Tanto, quanto foi escolhido a dedo para condutor do comandante o Eduardo Gomes, meu companheiro indispensável no desempenho técnico exigido pelas lides de edição do jornal Jamba.

Zé Oliveira