quinta-feira, julho 12, 2007


Partimos há 38 anos

C.Caç.2544 marchando para o embarque no Vera Cruz. Esta foto faz hoje 38 anos


Faz hoje anos que iniciámos a nossa viagem de Lisboa para Angola, a bordo do paquete Vera Cruz.


A propósito disso, escreve-nos um companheiro de viagem (na ida e na volta) que pertenceu ao B.Caç.2877. São dele estas palavras: "(...) hoje para nós , e companheiros dos batalhões , é um dia histórico . (...) faz 38 anos que, há poucas horas , tinhamos deixado Lisboa , rumo ao desconhecido. E felizes os que regressaram. Já agora, saudade e sentida homenagem aos que lá cairam (...)


Adelino Martins

quarta-feira, julho 04, 2007

Confraternização da C.Caç.2544
Acampamento em Vila Real

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Emboscados no Hotel Mira Corgo, com esta paisagem mais convidativa para os olhos do que para progressões no terreno, os militares da C.Caç. 2544 e respectivos adidos familiares comprovaram que o Vague-mestre da Companhia não esqueceu a sua arte de bem alimentar o pessoal. (O furriel Nóbrega Faria não aparece na foto, porque passou o tempo todo na cozinha a garantir a qualidade da ração de combate).
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Como aprenderam que um militar está sempre de serviço, mesmo quando retempera forças, os garbosos operacionais guarneceram-se de granadas de morteiro, umas ofensivas e outras defensivas, que é como quem diz (que é bebo quem diz...): maduro e verde.
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Mas como em cenário de guerra todo o cuidado é pouco, manda a prudência que se verifique se as granadas estão em condições. Porque com tiros de pólvora seca nunca se ganhou nenhuma guerra.
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Como as granadas de morteiro são projécteis de tiro curvo, é preciso verificar se a calculadora funciona, porque é necessário calcular o ângulo de tiro com a máxima precisão.
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Mas o estratega adverte que pode muito bem acontecer que estas granadas sejam de efeito especial e, em lugar de tiro curvo, desenvolvam o efeito de zig-zag.
. Entretanto, constata-se que o síndroma da ferrugem que atacava nas oficinas auto se agarrou de tal modo à pele do responsável, que ainda hoje, volvidos tantos anos, se mantém evidente.
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Como é das regras castrenses, cabe ao comandante da Companhia prestar honras à bandeira.
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Embora seja admirado e respeitado por todos os seus homens, o comandante da Companhia não conseguiu evitar que lhe cortassem a cabeça